Centro de Ílhavo - comércio local
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Com mais de 9 séculos de história documentada, Ílhavo foi assistindo ao gradual afastamento da linha de costa sem nunca perder a ligação ao Mar... É terra de becos, de artistas, de marinheiros, e de portas que mais parecem feitas para gigantes... É terra de gente hospitaleira e curiosa... Descubra-lhe os segredos, que não são poucos...
Sugestões de visitas a estabelecimentos comerciais...
(se considera que tem ou conhece uma loja do centro urbano de Ílhavo que seja interessante incluir nesta lista, por favor contacte-nos para o e-mail turismo@cm-ilhavo.pt)
Um pouco de história...
De configuração urbana desfasada do arquético do urbanismo medieval radioconcêntrico, a antiga Vila de Ílhavo, que não terá nascido nem desenvolvido em função de necessidades de defesa, ter-se-à consolidado em função de dois eixos viários fundamentais: o primeiro em direção ao seu templo – a Igreja Paroquial de São Salvador (Matriz), e o segundo em direção ao seu porto, na Malhada. É assim que se encontra em meados do século XVIII, então com “1023 fogos” (sensivelmente 3000 moradores). Os edifícios principais, comércios e casas de habitação das classes mais abastadas confrontavam com as ruas principais.
Os espaços do burgo derivavam em característicos becos e vielas, também designados como “carris”, com inúmeras casas e anexos, dos menos abastados, que se julga terão surgido com o aparecimento da povoação e influência arquitetónica árabe e consolidado em alturas de crise, em inícios do século XVIII, por força do encerramento da barra marítima e consequentes efeitos sobre a população, obrigando as comunidades de pescadores e marnotos a refugiarem-se na vila e a adaptar-se, muitos deles procurando trabalho na pesca do bacalhau ou dedicando-se ao comércio como almocreves.
A urbe vai-se progressivamente engalanando à medida que vai progredindo, com as influências multiculturais que advêm quer das viagens transoceânicas com a pesca do bacalhau, para norte, ou com migrações para a América do sul e ainda com a presença da fábrica da Vista Alegre, durante os séculos XIX e XX ao adotar as linguagens da Arte Nova e, posteriormente, do Modernismo, com a utilização do azulejo nas fachadas e os trabalhos em ferro aplicados nos portões e gradeamentos. Mais recentemente é interessante palco da construção de diversos equipamentos públicos contemporâneos com reconhecida qualidade arquitetónica.